"A imprensa está sendo parcial", diz presidente da Fenaj sobre emenda 3

Por Iberê Thenório
Agência Reporter Brasil

Na semana passada, representantes da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e dos maiores sindicatos da categoria no País se reuniram com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, pedindo a manutenção do veto à "Emenda 3".

Os jornalistas podem ser uma das categorias profissionais mais prejudicadas caso a nova regra entre em vigor. Desde quando a emenda surgiu no Congresso, apresentada pelo senador Ney Suassuna (PMDB-PB), a assessoria do parlamentar já admitia: a mudança vinha a pedido das grandes empresas de comunicação.

Muitos jornais, rádios e emissoras de TV contratam prestadores de serviços por meio de pessoas jurídicas. Para pagar menos impostos e encargos sociais e trabalhistas, elas fazem com que seus empregados abram uma empresa e trabalhem sem carteira assinada. Assim, impedir a ação dos auditores-fiscais federais seria uma forma de garantir juridicamente a manutenção dessa contratação irregular.

Para saber como os jornalistas estão encarando a edição da polêmica emenda, a Repórter Brasil entrevistou o presidente da Fenaj, Sérgio Murillo de Andrade, que alerta para a contaminação das notícias pelo interesse dos grupos de comunicação.

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