Palácio tenta silenciar a imprensa

A Associação dos Praças, Policiais e Bombeiros Militares de Minas Gerais manifestou preocupação com a mordaça imposta pelo governo Aécio aos órgãos de comunicação mineiros e exige respeito à liberdade de informação e à atividade jornalística.

Demissão de jornalistas, suspensão de artigos e reportagens, exclusão de matérias de cunho social e trabalhista e vários outros atentados contra o direito à informação têm sido sistematicamente denunciados pela entidade. Por trás da censura e cerceamento estaria o governo do estado.

A entidade afirma que uma sociedade democrática baseia-se no pluralismo, na liberdade de expressão, na tolerância, no respeito às leis e no comprometimento com o bem-estar de todos e diz que, “se estes pilares estão ameaçados, todo o edifício pode ruir”.

Desde que assumiu o governo de Minas Gerais, em 2002, Aécio Cunha tem se empenhado em mostrar serviço, através de campanhas de publicidade e distribuição de notícias pelo Palácio, na procura de uma imagem positiva na imprensa. O que se praticou em Minas nos últimos quatro anos representou a volta do que houve de mais retrógrado e revoltante na história recente do nosso país: a censura. E pior, a censura dissimulada.

Ninguém sabe, ninguém viu, ninguém prova, mas qualquer pessoa com um mínimo de contatos na área jornalística sabe que quem preza o seu emprego deve andar na linha.

Contrariando a Constituição federal e as palavras do atual governador: "Apreço e respeito pela imprensa e seus profissionais", o governo de Minas vem ressuscitando uma prática muito comum durante a ditadura militar no Brasil: perseguição política a jornais e jornalistas mineiros tem sido uma constante no governo Aécio.

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