O ano em que meus pais sairam de férias pode ir ao Oscar
O longa-metragem brasileiro "O ano em que meus pais saíram de férias", de Cao Hamburger, está entre os nove finalistas para uma indicação ao prêmio Oscar na categoria melhor filme em língua estrangeira. A informação foi divulgada nesta terça (15) pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas.
No total, sessenta e três produções disputavam uma das nove vagas. O anúncio oficial dos cinco indicados será feito na próxima terça-feira (22). A cerimônia de entrega do Oscar está prevista para 24 de fevereiro.
Trailer 1
Além do longa brasileiro, que lembra o período da ditadura militar a partir dos olhos de uma criança de 12 anos, concorrem a uma das cinco vagas na categoria os seguintes filmes, segundo informa o site de www.globo.com:
“The counterfeiters”, de Stefan Ruzowitzky (Áustria)
“Days of darkness”, de Denys Arcand (Canadá)
“Beaufort”, de Joseph Cedar (Israel)
“The unknown”, de Giuseppe Tornatore (Itália)
“Mongol”, de Sergei Bodrov (Cazaquistão)
“Katyn”, de Andrzej Wajda (Polônia)
“12”, de Nikita Mikhalkov (Rússia)
“The trap”, de Srdan Golubovic (Sérvia)
MENINO É DEIXADO COM AVÔ
'QUE MORRE' E VIVE COM JUDEUS
O filme é excelente e quem não viu deve procurar em uma locadora. Os pais do menino estão em fuga, pois as forças de repressão militar os colocaram no index dos milhares de brasileiros indesejaveis daquele periodo. Saem de BH e vêm para SP, passando por Itapeva, na região de Avaré, para fugir dos cercos policiais.
[reportagem na tv de israel]
A criança filho de pai judeu e mãe cristã, fica abandonada mais de 6 meses naquele clima de ante-véspera da copa de 70, convivendo com a comunidade de judeus do Bom Retiro/Brás, que o acolhe.
Ele vira o queridinho das vovós judias e ganha duas fãs.Uma da idade dele e a namorada do goleiro negro. É apelidado de Moshê, [Moises, que é abandonado por um motivo qualquer de D'us].
A cena espetacular é ele detonando uma festa judia ao som da jovem guarda. O filme mostra também um pouco da perseguição que os judeus sofreram no período e foi pouco mostrada e abordada pelos que relembram sempre dos tempos da ditadura militar.
As questões políticas e preconceitos raciais são a tonica do filme, mas extremamente suavizada pela ótica da criança, mais preocupada com seu time de botão, espiar mulheres nuas,[experimentando roupas], em lojas do Brás e torcer ao time dos judeus em confrontos com o time de italianos. O goleiro do time judeu é negro.
Se 'Tropa de Elite' estimula a ação dura da policia, em favor da segurança, 'O ano em que meus pais sairam de férias', mostra como essa mesma policia perseguia e matava qualquer um que fosse contra o staff politico. Se pensar muito, percebe-se que o Brasil não saiu do facismo de estado e uma policia idem....
No total, sessenta e três produções disputavam uma das nove vagas. O anúncio oficial dos cinco indicados será feito na próxima terça-feira (22). A cerimônia de entrega do Oscar está prevista para 24 de fevereiro.
Trailer 1
Além do longa brasileiro, que lembra o período da ditadura militar a partir dos olhos de uma criança de 12 anos, concorrem a uma das cinco vagas na categoria os seguintes filmes, segundo informa o site de www.globo.com:
“The counterfeiters”, de Stefan Ruzowitzky (Áustria)
“Days of darkness”, de Denys Arcand (Canadá)
“Beaufort”, de Joseph Cedar (Israel)
“The unknown”, de Giuseppe Tornatore (Itália)
“Mongol”, de Sergei Bodrov (Cazaquistão)
“Katyn”, de Andrzej Wajda (Polônia)
“12”, de Nikita Mikhalkov (Rússia)
“The trap”, de Srdan Golubovic (Sérvia)
MENINO É DEIXADO COM AVÔ
'QUE MORRE' E VIVE COM JUDEUS
O filme é excelente e quem não viu deve procurar em uma locadora. Os pais do menino estão em fuga, pois as forças de repressão militar os colocaram no index dos milhares de brasileiros indesejaveis daquele periodo. Saem de BH e vêm para SP, passando por Itapeva, na região de Avaré, para fugir dos cercos policiais.
[reportagem na tv de israel]
A criança filho de pai judeu e mãe cristã, fica abandonada mais de 6 meses naquele clima de ante-véspera da copa de 70, convivendo com a comunidade de judeus do Bom Retiro/Brás, que o acolhe.
Ele vira o queridinho das vovós judias e ganha duas fãs.Uma da idade dele e a namorada do goleiro negro. É apelidado de Moshê, [Moises, que é abandonado por um motivo qualquer de D'us].
A cena espetacular é ele detonando uma festa judia ao som da jovem guarda. O filme mostra também um pouco da perseguição que os judeus sofreram no período e foi pouco mostrada e abordada pelos que relembram sempre dos tempos da ditadura militar.
As questões políticas e preconceitos raciais são a tonica do filme, mas extremamente suavizada pela ótica da criança, mais preocupada com seu time de botão, espiar mulheres nuas,[experimentando roupas], em lojas do Brás e torcer ao time dos judeus em confrontos com o time de italianos. O goleiro do time judeu é negro.
Se 'Tropa de Elite' estimula a ação dura da policia, em favor da segurança, 'O ano em que meus pais sairam de férias', mostra como essa mesma policia perseguia e matava qualquer um que fosse contra o staff politico. Se pensar muito, percebe-se que o Brasil não saiu do facismo de estado e uma policia idem....
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