Prefeitura nega fim de negociações com Sorocabana pelo PS
A Prefeitura de Botucatu, divulgou nota anunciando não ter encerrado as negociações com o Hospital Sorocabana, conforme teria anunciado na rádio Municipalista o diretor da unidade Alcindo Arato, no programa A Marreta, por volta das 10h40. O entrelinhas também divulgou essa informação.
A notícia do encerramento do atendimento do SUS substituiu uma entrevista de dirigentes da CUT e Sindiaeroespacial, anunciando como estavam as negociações salariais com a direção da Embraer, na Fiesp.
A entrevista foi interrompida literalmente depois do tradicional bom dia, elogios à Botucatu, que deve chegar a ter '4 mil trabalhadores em poucos anos, somente no setor aeronáutico", conforme afirmou o dirigente Djair Xuxa, do Sindiaeroespacial. A entrevista vai continuar nesta quarta.
A entrevista do dirigente hospitalar estourou o horário da Marreta em 9 minutos, atrasando a programação, o que significa realocamento de publicidade e grade musical. Trabalho de horas sendo refeitos em minutos.
A nota da prefeitura foi elaborada em coletivas mãos da Secretaria de Comunicação, Saúde, Gabinete do Prefeito e Juridica, garantindo que em momento algum o Municipio teria dado por encerrado as negociações junto ao Hospital Sorocabana, responsável pelo pronto socorro.
Medicos receberiam atualmente R$ 460,00 por plantões de 12 horas e pedem reajuste de R$ 90,00, indo à R$ 550,00, que se cogitou na entrevista, ser o menor da região.
Pardinho e outras cidades pagariam mais que Botucatu para ter médicos fazendo a mesma função na emergencia do Regional Sorocabana. Seriam mais de 200 atendimentos por 24 horas de plantão.
A tensão eleitoral de Botucatu elevou-se, [mal comparado aos games de televisão, onde são disputados milhões], por R$ 90,00, confrontando um hospital de uma instituição privada que tem um pronto socorro, o Municipio que precisa de um PS e a Secretaria de Saúde do Estado/DRS-Bauru que administra toda a verba.
Os três protagonistas precisam mostrar serviço e não sabem como distribuir os recursos.
Enquanto eles disputam e buscam meios de o dinheiro pagar os custos de quem usa o serviço médico do SUS, previamente pago diariamente com nossos impostos, as filas vão formando, médicos são sobrecarregados e pacientes corrrendo risco de vida, na cidade que tem percentualmente 6 médicos para cada grupo de mil habitantes!
Jogo duro nas negociações de lado a lado, na gestão da saúde coletiva, [já que é uma unidade de intermediária complexidade hospitalar- com exames,internações e de emergencia] -, mas o foco é a linha do 'quem paga tal diferença' dos noventa reais, que certamente vai custar para cada um dos protagonistas, ao menos com os telefonemas, combustíveis, energia eletrica, secretárias e uso de tinta e impressora, nessas negociações que provocaram a mais grave crise político-administrativa, com poderosos contornos técnicos, políticos e emocionais, sob tensão eleitoral e poder de destruição de candidaturas e inflando concorrentes ao poder executivo, nas eleições do dia 5 de outubro.
Segundo a nota do Executivo, a interdição parcial do atendimento pelo governo do estado, como divulgado na manhã desta terça-feira, dia 16 de setembro na Rádio Municipalista, ocorreu mediante a constatação da constante falta de médicos nos plantões do Pronto Socorro.
A nota continua explicando que o município sempre teve o interesse na manutenção do serviço prestado pelo Hospital Sorocabana e ontem (terça-feira), houve uma última conversa entre os representantes do Hospital e da Prefeitura de Botucatu, chegando a um consenso de que o serviço será mantido pela instituição, com a garantia do atendimento médico, e a conseqüente melhoria no valor dos plantões destes profissionais.
“Desta maneira a Prefeitura de Botucatu e a direção da Associação Beneficente dos Hospitais Sorocabana demonstram o compromisso assumido em oferecer o melhor atendimento para a população de Botucatu“, conclui a nota.
O site entrelinhas não conseguiu confirmar a versão divulgada pela Prefeitura de Botucatu, uma vez que o telefone com DDD de São Paulo do dirigente Alcindo Arato, do Hospital Regional Sorocabana de Botucatu, registrou comunicação de que a linha pessoal estaria "desligada ou fora da área de cobertura", até as 18h15, ultima tentativa.
Diariamente o Pronto Socorro de Botucatu atende 'aproximadamente 220 pessoas', revelou Arato.
Teriam participado do encontro, além de Arato, o dirigente clínico do Hospital Sorocabana, dirigentes da Vigilancia Sanitária, e nada mais que graduados administrativamente pelo Municipio, o Secretário de Saúde, André Peres e pelo Estado, o professor de saúde pública da FMB/Unesp Carlos Macharelli, Diretor Regional da Diretoria Regional da Secretaria de Saúde do Estado, em Bauru, à qual Botucatu, está subordinado.
O agravante nessa crise que trata do atendimento médico do SUS em Botucatu, é a constatação do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo, indicando números percentuais que colocam Botucatu como um paraíso médico.
Estatisticamente 3 de médicos seriam necessários para dar bom atendimento para cada grupo de mil pessoas, segundo a OMS. De acordo com o CREMESP, Botucatu tem 740 médicos e dividido pelos habitantes de Botucatu, [Censo 2007], teríamos 6,10 médicos para cada mil. Na época eramos 121 mil.
De acordo com o estudo, Botucatu tem mais médico por mil habitantes que Itália, Espanha, Nova Zelândia, Polônia, Japão, México, Coréia e Suíça.
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:: OPINIÃO DO ENTRELINHAS
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É possível os números, as estatisticas e as somas mostrarem as verdades, mas é necessário resolver as contas. Por enquanto a conta é de menos para o usuário, para os profissionais e principalmente para a construção da cidadania, do Estado de Direito, Consumo, a fiscalização objetiva do dinheiro dos impostos e também dos administradores públicos, privados e de organizações da sociedade civil.
Até as 21 horas desta terça, 16, o impostometro de geração de tributos pagos neste ano em Botucatu era de R$ 108.480.230,25, segundo o site impostometro.com.br, da Associação Comercial de São Paulo e Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário.
Administração pública é coisa séria: geramos mais de 100 milhões em impostos, tributos e taxas e podemos perder serviços já pagos, por causa de R$ 90,00.
O pior de tudo é gerar 100 milhões e não poder gerar e oferecer os serviços. Pior ainda é ver tantos bravos guerreiros lutando entre si pelo mesmo serviço.
Que enquanto as espadas de suas contas emitem números verdadeiros, não pereçam vidas mais frágeis que a coragem dos 3 bravos, esparamos não cegos de raiva.
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::NOTA DA PREFEITURA
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"NOTA À POPULAÇÃO
A Prefeitura de Botucatu, através da Secretaria Municipal de Saúde vem a público informar que em momento algum encerrou as negociações junto ao Hospital Sorocabana, responsável pelo pronto atendimento no município.
A interdição parcial do atendimento pelo governo do estado, como divulgado na manhã desta terça-feira, dia 16 de setembro na imprensa local, ocorreu mediante a constatação da falta de médico no pronto atendimento.
Como o município sempre teve o interesse na manutenção do serviço prestado pelo Hospital Sorocabana, no dia de hoje, houve uma última conversa entre os representantes do Hospital e da Prefeitura de Botucatu, chegando a um consenso de que o serviço será mantido pela instituição, com a garantia do atendimento médico, e a conseqüente melhoria no valor dos plantões destes profissionais.
Desta maneira a Prefeitura de Botucatu e a direção da Associação Beneficente dos Hospitais Sorocabana demonstram o compromisso assumido em oferecer o melhor atendimento para a população de Botucatu.
Secretaria Municipal de Comunicação"
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redacao@entrelinhas.com
[Leonard Cohen, "Dance me to the end of love"]
A notícia do encerramento do atendimento do SUS substituiu uma entrevista de dirigentes da CUT e Sindiaeroespacial, anunciando como estavam as negociações salariais com a direção da Embraer, na Fiesp.
A entrevista foi interrompida literalmente depois do tradicional bom dia, elogios à Botucatu, que deve chegar a ter '4 mil trabalhadores em poucos anos, somente no setor aeronáutico", conforme afirmou o dirigente Djair Xuxa, do Sindiaeroespacial. A entrevista vai continuar nesta quarta.
A entrevista do dirigente hospitalar estourou o horário da Marreta em 9 minutos, atrasando a programação, o que significa realocamento de publicidade e grade musical. Trabalho de horas sendo refeitos em minutos.
A nota da prefeitura foi elaborada em coletivas mãos da Secretaria de Comunicação, Saúde, Gabinete do Prefeito e Juridica, garantindo que em momento algum o Municipio teria dado por encerrado as negociações junto ao Hospital Sorocabana, responsável pelo pronto socorro.
Medicos receberiam atualmente R$ 460,00 por plantões de 12 horas e pedem reajuste de R$ 90,00, indo à R$ 550,00, que se cogitou na entrevista, ser o menor da região.
Pardinho e outras cidades pagariam mais que Botucatu para ter médicos fazendo a mesma função na emergencia do Regional Sorocabana. Seriam mais de 200 atendimentos por 24 horas de plantão.
A tensão eleitoral de Botucatu elevou-se, [mal comparado aos games de televisão, onde são disputados milhões], por R$ 90,00, confrontando um hospital de uma instituição privada que tem um pronto socorro, o Municipio que precisa de um PS e a Secretaria de Saúde do Estado/DRS-Bauru que administra toda a verba.
Os três protagonistas precisam mostrar serviço e não sabem como distribuir os recursos.
Enquanto eles disputam e buscam meios de o dinheiro pagar os custos de quem usa o serviço médico do SUS, previamente pago diariamente com nossos impostos, as filas vão formando, médicos são sobrecarregados e pacientes corrrendo risco de vida, na cidade que tem percentualmente 6 médicos para cada grupo de mil habitantes!
Jogo duro nas negociações de lado a lado, na gestão da saúde coletiva, [já que é uma unidade de intermediária complexidade hospitalar- com exames,internações e de emergencia] -, mas o foco é a linha do 'quem paga tal diferença' dos noventa reais, que certamente vai custar para cada um dos protagonistas, ao menos com os telefonemas, combustíveis, energia eletrica, secretárias e uso de tinta e impressora, nessas negociações que provocaram a mais grave crise político-administrativa, com poderosos contornos técnicos, políticos e emocionais, sob tensão eleitoral e poder de destruição de candidaturas e inflando concorrentes ao poder executivo, nas eleições do dia 5 de outubro.
Segundo a nota do Executivo, a interdição parcial do atendimento pelo governo do estado, como divulgado na manhã desta terça-feira, dia 16 de setembro na Rádio Municipalista, ocorreu mediante a constatação da constante falta de médicos nos plantões do Pronto Socorro.
A nota continua explicando que o município sempre teve o interesse na manutenção do serviço prestado pelo Hospital Sorocabana e ontem (terça-feira), houve uma última conversa entre os representantes do Hospital e da Prefeitura de Botucatu, chegando a um consenso de que o serviço será mantido pela instituição, com a garantia do atendimento médico, e a conseqüente melhoria no valor dos plantões destes profissionais.
“Desta maneira a Prefeitura de Botucatu e a direção da Associação Beneficente dos Hospitais Sorocabana demonstram o compromisso assumido em oferecer o melhor atendimento para a população de Botucatu“, conclui a nota.
O site entrelinhas não conseguiu confirmar a versão divulgada pela Prefeitura de Botucatu, uma vez que o telefone com DDD de São Paulo do dirigente Alcindo Arato, do Hospital Regional Sorocabana de Botucatu, registrou comunicação de que a linha pessoal estaria "desligada ou fora da área de cobertura", até as 18h15, ultima tentativa.
Diariamente o Pronto Socorro de Botucatu atende 'aproximadamente 220 pessoas', revelou Arato.
Teriam participado do encontro, além de Arato, o dirigente clínico do Hospital Sorocabana, dirigentes da Vigilancia Sanitária, e nada mais que graduados administrativamente pelo Municipio, o Secretário de Saúde, André Peres e pelo Estado, o professor de saúde pública da FMB/Unesp Carlos Macharelli, Diretor Regional da Diretoria Regional da Secretaria de Saúde do Estado, em Bauru, à qual Botucatu, está subordinado.
O agravante nessa crise que trata do atendimento médico do SUS em Botucatu, é a constatação do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo, indicando números percentuais que colocam Botucatu como um paraíso médico.
Estatisticamente 3 de médicos seriam necessários para dar bom atendimento para cada grupo de mil pessoas, segundo a OMS. De acordo com o CREMESP, Botucatu tem 740 médicos e dividido pelos habitantes de Botucatu, [Censo 2007], teríamos 6,10 médicos para cada mil. Na época eramos 121 mil.
De acordo com o estudo, Botucatu tem mais médico por mil habitantes que Itália, Espanha, Nova Zelândia, Polônia, Japão, México, Coréia e Suíça.
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:: OPINIÃO DO ENTRELINHAS
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É possível os números, as estatisticas e as somas mostrarem as verdades, mas é necessário resolver as contas. Por enquanto a conta é de menos para o usuário, para os profissionais e principalmente para a construção da cidadania, do Estado de Direito, Consumo, a fiscalização objetiva do dinheiro dos impostos e também dos administradores públicos, privados e de organizações da sociedade civil.
Até as 21 horas desta terça, 16, o impostometro de geração de tributos pagos neste ano em Botucatu era de R$ 108.480.230,25, segundo o site impostometro.com.br, da Associação Comercial de São Paulo e Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário.
Administração pública é coisa séria: geramos mais de 100 milhões em impostos, tributos e taxas e podemos perder serviços já pagos, por causa de R$ 90,00.
O pior de tudo é gerar 100 milhões e não poder gerar e oferecer os serviços. Pior ainda é ver tantos bravos guerreiros lutando entre si pelo mesmo serviço.
Que enquanto as espadas de suas contas emitem números verdadeiros, não pereçam vidas mais frágeis que a coragem dos 3 bravos, esparamos não cegos de raiva.
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::NOTA DA PREFEITURA
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"NOTA À POPULAÇÃO
A Prefeitura de Botucatu, através da Secretaria Municipal de Saúde vem a público informar que em momento algum encerrou as negociações junto ao Hospital Sorocabana, responsável pelo pronto atendimento no município.
A interdição parcial do atendimento pelo governo do estado, como divulgado na manhã desta terça-feira, dia 16 de setembro na imprensa local, ocorreu mediante a constatação da falta de médico no pronto atendimento.
Como o município sempre teve o interesse na manutenção do serviço prestado pelo Hospital Sorocabana, no dia de hoje, houve uma última conversa entre os representantes do Hospital e da Prefeitura de Botucatu, chegando a um consenso de que o serviço será mantido pela instituição, com a garantia do atendimento médico, e a conseqüente melhoria no valor dos plantões destes profissionais.
Desta maneira a Prefeitura de Botucatu e a direção da Associação Beneficente dos Hospitais Sorocabana demonstram o compromisso assumido em oferecer o melhor atendimento para a população de Botucatu.
Secretaria Municipal de Comunicação"
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redacao@entrelinhas.com
[Leonard Cohen, "Dance me to the end of love"]
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