'Camarada Osni: não aos 'pequenos' burgueses'
Muitos, por algum tipo de gosto, preferencia ou preconceito em relação ao estilo musical 'rap', 'hip-hop', perdem uma grande oportunidade de ouvir um tipo de manifestação artistica, de um grupo social de jovens excluidos de recursos do estado e que produzem arte de primeira qualidade, infelizmente longe de Tatui, Nova Iorque, França, Italia ou Londres.
Se musica fosse pintura, a letra do 'rap da felicidade', que tem o irritante refrão de 'eu so quero é ser feliz, andar tranquilamente na favela onde nasci', seria uma especie de Guernica, de Pablo Picasso.
É uma canção de protesto, uma especie de "Construção" de Chico Buarque, 'Milho aos pombos', do Ze Geraldo, 'Pra não dizer que não ...' de Geraldo Vandre, adorados 'por todos'.
As 'construções', as 'igrejas', 'jovens de braços dados, armados ou não' e 'aquele edificio' ficam no centro, onde pobre, preto e favelado tem de andar de boca fechada, senão é confundido com 'suspeito'.
Os 'excluidos da classe média' so vêem os pedreiros que fazem os 'predios de edificios' e não os filhos deles, pois não vão na favela ou na ponta da periferia...
Esse negocio de rap hip-hop, para muitos é coisa de favelado, preto e pobre. É verdade que é da favela, periferia e de gente pobre, mas com ideia na cabeça e nenhuma pedrinha nas idéias. Vá lá aquele fumacê, cerveja e pinga.
Na cultura pop nacional e internacional, Rap 'não pode, mas Rave, pode'...
Atenção à letra:
Rap da Felicidade (DJ Malboro Remix) - MCs Cidinho e Doca
É bem verdade que além de Geraldo Vandre, Elis Regina, Milton Nascimento, Rita Lee e o nosso arquiteto cantor e compositor, Chico Buarque e Hollanda, tem muita coisa 'ruim' na MPB, assim como a canção 'caminhando e cantando' do favelado o 'rap da felicidade', é um dos expoente do bom rap popular brasileiro, tem muito bom hip-hop ruim no 'rpb'.
Pela internacionalização da cultura e os direitos de manifestação cultural, senhor Osni Ribeiro. O poder publico deve estimular 'todas' as manifestações culturais...Está até na Declaração dos Direitos Humanos e na Constituição.
Não é porque Botucatu é terra de saci, disco voador e cantor caboclo, como orgulhamente digo em refrão com Luiz Rúbio, onde nasceu Serrinha, Tonico e Tinoco, Zé da Estrada, Indio Vago, Francisco Marins, Hernani Donato, e tantos outros que defendem a cultura regional e o folclore brasileiro, que não vamos ouvir o rap e gostar de hip-hop.
O hip-hop e rap foi 'feito' pelos djs, 'b'boys' [bíbói'es] e skatistas, são manifestações dos negros, imigrantes e brancos pobres dos Estados Unidos e nações de espanholas.
[rap anarquista, antifa dj]
Assim como existem os rap sexistas lá e cá, também existem manifestações culturais dos pobres urbanos, cuja a falta de presença da Nação, Estado ou Município, [por falta de centros culturais, quadras esportivas..], os obriga a criar um estilo de entretenimento, dividos entre uma calçada e outra, com uma rua no meio e em um pais onde se não chove, cai neve...: hip-hop é uma dança estranha e o rap, um jeito estranho de cantar, assim como 'Opera' e 'Orquestra Sinfonica' , aos ouvidos de favelados e pobres da periferia de todo o mundo.
Por assim dizer e para se manifestar ao lado, da Associação Hip-hop de Botucatu, que anda reclamando de atitudes certamente sectarias e possivelmente preconceituosas, do Secretário de Cultura, Osni Ribeiro, integrante do comite central do Partido Comunista do Brasil, que em seus programas eleitorais já usou o rap e o hip-hop, expressando-se ao lado da juventude trabalhadora e moradora das favelas e periferias do Brasil.
Certamente a declaração ou entendimento, foi mal expressado ou compreendido, em um daqueles dias ruins que possa ter vivido...
Com certeza vai mudar de idéia caso seja esse seu pensamento, ou buscar entendimento, caso tenha pessoalmente, uma má avaliação do trabalho da Associação Hip Hop.
Osni Ribeiro, não é sectario, nem preconceituoso. Comos os atuais meninos do rap e hip-hop, ele já se confrontou com o poder municipal como artista.
Saibam os leitores do entrelinhas.com e principalmente os profissionais - cantores e bandas de bares e boates de Botucatu-, Osni Ribeiro, a irmã dele, a jornalista Adriana Ribeiro, integraram, ao lado do diretor do Teatro Municipal Tico Vilela, João Aiz, [já falecido], Zé da Viola, Mara Fatima Pires Correa, Laudenir Gomes, Quinho, Maza, entre tantos outros, uma campanha para manutenção e existencia de expedição de alvaras para funcionamento de musica ao vivo em bares e lanchonetes, respeitando obviamente o tal zoneamento urbano, em 1984-85.
O ex-prefeito de então Jamil Cury , [pai do atual prefeito], falecido recentemente, cedeu à pressão dos empresarios e artistas da noite, vereadores e até docentes da Unesp e retirou o projeto que impedia o funcionamento de bares com cantores ao vivo, respeitando limites então estabelecidos e até hoje usados e atualizados em leis.
Naquele momento estava dando um salto de qualidade o setor de bares e restaurantes em Botucatu, iniciando o mercado de turismo que atualmente está se consolidando.
Osni Ribeiro com sua indignação, voz e viola ajudou a chegar nesse tempo; quem sabe os nossos rappers e b'boys não estão criando algo bom que ainda não sabemos o que é e o que será...
Se ele proprio já brigou com o poder, por espaço urbano para manifestação artistica e cultural, não vai agora manchar sua biografia, por causa de um estilo de vida imposto pelo 'imperialismo cultural americano', mas atentamente observado, feito por pobres americanos....
Que culpa tem os 'meninos' e 'meninas' botucatuenses, se os pobres americanos, que fazem rap e hip hop, embora pobres, sejam bem mais ricos que os jovens brasileiros pobres, que vivem seduzido pela cultura dos jovens pobres da nação imperial....
Osni se voltar atrás vai ganhar um 'sampler' com uma de suas canções ou sua voz interpretando os bons nomes de seu repertório...
[Face da Morte, Mundo Livre]
Da licença truta: Manos e minas do rap e hip hop: na pressão, entendeu, mas manero...na inteligencia e capacidade, tá ligado...
O sertanejo Osni vai abraçar a causa...A Classe Operária é Internacional!
A Juventude é Eterna e já passou pelo fox 'trote', blues, sertanejo, 'sertanojo', jazz, Sidney Magal e sua cigana Sandra Rosa Madalena, bossa nova e o chato do João Gilberto, [que já cantou no Festival de Aguas Claras], MPB e mpb, Rita Lee e Raul Seixas...
Sejamos tolerantes com a Juventude. 'transviada' e no futuro, seremos alegres e compreensivos rumo a Eterna 'Velhitude' alienada...
''Eu so quero é ser feliz
envelhecer tranquilamente,
entoando o rap do Tropa de Elite
na cidade onde eu nasci...''
Como diria Sidney Magal....:
comigo, cantem...
Dentro de mim mantenho acesa uma chama que se inflama quando ela está perto de mim....
Sejamos atentos ao sectarismo e preconceito...
'À luta Companheiros, à autocritica revolucionária, rompendo os preconceitos de classe e instigando os mais puros sentimentos revolucionários de transformação''.
A luta contra o império, usando todas as armas, inclusive o rap e hip-hop...o violão e a guitarra...numa só voz....
vem vamos embora que esperar não é saber,
quem sabe faz a hora não espera acontecer....
redacao@entrelinhas.com
Se musica fosse pintura, a letra do 'rap da felicidade', que tem o irritante refrão de 'eu so quero é ser feliz, andar tranquilamente na favela onde nasci', seria uma especie de Guernica, de Pablo Picasso.
É uma canção de protesto, uma especie de "Construção" de Chico Buarque, 'Milho aos pombos', do Ze Geraldo, 'Pra não dizer que não ...' de Geraldo Vandre, adorados 'por todos'.
As 'construções', as 'igrejas', 'jovens de braços dados, armados ou não' e 'aquele edificio' ficam no centro, onde pobre, preto e favelado tem de andar de boca fechada, senão é confundido com 'suspeito'.
Os 'excluidos da classe média' so vêem os pedreiros que fazem os 'predios de edificios' e não os filhos deles, pois não vão na favela ou na ponta da periferia...
Esse negocio de rap hip-hop, para muitos é coisa de favelado, preto e pobre. É verdade que é da favela, periferia e de gente pobre, mas com ideia na cabeça e nenhuma pedrinha nas idéias. Vá lá aquele fumacê, cerveja e pinga.
Na cultura pop nacional e internacional, Rap 'não pode, mas Rave, pode'...
Atenção à letra:
Rap da Felicidade (DJ Malboro Remix) - MCs Cidinho e Doca
É bem verdade que além de Geraldo Vandre, Elis Regina, Milton Nascimento, Rita Lee e o nosso arquiteto cantor e compositor, Chico Buarque e Hollanda, tem muita coisa 'ruim' na MPB, assim como a canção 'caminhando e cantando' do favelado o 'rap da felicidade', é um dos expoente do bom rap popular brasileiro, tem muito bom hip-hop ruim no 'rpb'.
Pela internacionalização da cultura e os direitos de manifestação cultural, senhor Osni Ribeiro. O poder publico deve estimular 'todas' as manifestações culturais...Está até na Declaração dos Direitos Humanos e na Constituição.
Não é porque Botucatu é terra de saci, disco voador e cantor caboclo, como orgulhamente digo em refrão com Luiz Rúbio, onde nasceu Serrinha, Tonico e Tinoco, Zé da Estrada, Indio Vago, Francisco Marins, Hernani Donato, e tantos outros que defendem a cultura regional e o folclore brasileiro, que não vamos ouvir o rap e gostar de hip-hop.
O hip-hop e rap foi 'feito' pelos djs, 'b'boys' [bíbói'es] e skatistas, são manifestações dos negros, imigrantes e brancos pobres dos Estados Unidos e nações de espanholas.
[rap anarquista, antifa dj]
Assim como existem os rap sexistas lá e cá, também existem manifestações culturais dos pobres urbanos, cuja a falta de presença da Nação, Estado ou Município, [por falta de centros culturais, quadras esportivas..], os obriga a criar um estilo de entretenimento, dividos entre uma calçada e outra, com uma rua no meio e em um pais onde se não chove, cai neve...: hip-hop é uma dança estranha e o rap, um jeito estranho de cantar, assim como 'Opera' e 'Orquestra Sinfonica' , aos ouvidos de favelados e pobres da periferia de todo o mundo.
Por assim dizer e para se manifestar ao lado, da Associação Hip-hop de Botucatu, que anda reclamando de atitudes certamente sectarias e possivelmente preconceituosas, do Secretário de Cultura, Osni Ribeiro, integrante do comite central do Partido Comunista do Brasil, que em seus programas eleitorais já usou o rap e o hip-hop, expressando-se ao lado da juventude trabalhadora e moradora das favelas e periferias do Brasil.
Certamente a declaração ou entendimento, foi mal expressado ou compreendido, em um daqueles dias ruins que possa ter vivido...
Com certeza vai mudar de idéia caso seja esse seu pensamento, ou buscar entendimento, caso tenha pessoalmente, uma má avaliação do trabalho da Associação Hip Hop.
Osni Ribeiro, não é sectario, nem preconceituoso. Comos os atuais meninos do rap e hip-hop, ele já se confrontou com o poder municipal como artista.
Saibam os leitores do entrelinhas.com e principalmente os profissionais - cantores e bandas de bares e boates de Botucatu-, Osni Ribeiro, a irmã dele, a jornalista Adriana Ribeiro, integraram, ao lado do diretor do Teatro Municipal Tico Vilela, João Aiz, [já falecido], Zé da Viola, Mara Fatima Pires Correa, Laudenir Gomes, Quinho, Maza, entre tantos outros, uma campanha para manutenção e existencia de expedição de alvaras para funcionamento de musica ao vivo em bares e lanchonetes, respeitando obviamente o tal zoneamento urbano, em 1984-85.
O ex-prefeito de então Jamil Cury , [pai do atual prefeito], falecido recentemente, cedeu à pressão dos empresarios e artistas da noite, vereadores e até docentes da Unesp e retirou o projeto que impedia o funcionamento de bares com cantores ao vivo, respeitando limites então estabelecidos e até hoje usados e atualizados em leis.
Naquele momento estava dando um salto de qualidade o setor de bares e restaurantes em Botucatu, iniciando o mercado de turismo que atualmente está se consolidando.
Osni Ribeiro com sua indignação, voz e viola ajudou a chegar nesse tempo; quem sabe os nossos rappers e b'boys não estão criando algo bom que ainda não sabemos o que é e o que será...
Se ele proprio já brigou com o poder, por espaço urbano para manifestação artistica e cultural, não vai agora manchar sua biografia, por causa de um estilo de vida imposto pelo 'imperialismo cultural americano', mas atentamente observado, feito por pobres americanos....
Que culpa tem os 'meninos' e 'meninas' botucatuenses, se os pobres americanos, que fazem rap e hip hop, embora pobres, sejam bem mais ricos que os jovens brasileiros pobres, que vivem seduzido pela cultura dos jovens pobres da nação imperial....
Osni se voltar atrás vai ganhar um 'sampler' com uma de suas canções ou sua voz interpretando os bons nomes de seu repertório...
[Face da Morte, Mundo Livre]
Da licença truta: Manos e minas do rap e hip hop: na pressão, entendeu, mas manero...na inteligencia e capacidade, tá ligado...
O sertanejo Osni vai abraçar a causa...A Classe Operária é Internacional!
A Juventude é Eterna e já passou pelo fox 'trote', blues, sertanejo, 'sertanojo', jazz, Sidney Magal e sua cigana Sandra Rosa Madalena, bossa nova e o chato do João Gilberto, [que já cantou no Festival de Aguas Claras], MPB e mpb, Rita Lee e Raul Seixas...
Sejamos tolerantes com a Juventude. 'transviada' e no futuro, seremos alegres e compreensivos rumo a Eterna 'Velhitude' alienada...
''Eu so quero é ser feliz
envelhecer tranquilamente,
entoando o rap do Tropa de Elite
na cidade onde eu nasci...''
Como diria Sidney Magal....:
comigo, cantem...
Dentro de mim mantenho acesa uma chama que se inflama quando ela está perto de mim....
Sejamos atentos ao sectarismo e preconceito...
'À luta Companheiros, à autocritica revolucionária, rompendo os preconceitos de classe e instigando os mais puros sentimentos revolucionários de transformação''.
A luta contra o império, usando todas as armas, inclusive o rap e hip-hop...o violão e a guitarra...numa só voz....
vem vamos embora que esperar não é saber,
quem sabe faz a hora não espera acontecer....
redacao@entrelinhas.com
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