Citricultores apertam moedores de laranja
Ao sediar, na próxima sexta-feira, 27, o Fórum em Defesa da Citricultura, Botucatu vai reunir produtores, setores industriais, lideranças da citricultura e dos governos de São Paulo e Brasil, tendo como pauta a normatização e os baixos valores pagos pelas exportadoras na caixa de laranja, (atualmente R$ 15,00, mas que há menos de um ano estava sendo pago em torno de R$ 5,00).
Segundo Márcio Campos, secretário adjunto de Agricultura de Botucatu, a região tem 8 milhões de pés de citrus e movimenta cerca de R$ 80 milhões por safra.
“Nossa expectativa é reunir aproximadamente 400 lideranças do setor produtivo como agricultores e indústria, prefeitos de cidades produtoras, deputados e pesquisadores, com o objetivo de colocar em pauta os problemas que os produtores estão tendo. Para Botucatu e região esse encontro é importante, pois representamos 25% da produção paulista, que movimenta por safra, cerca de oitenta milhões de reais”, salientou.
O atual secretário do Trabalho Davi Zaia, retorna na condição de membro da Frente Parlamentar em Defesa da Citricultura. É esperada a nova secretária de Agricultura Mônika Bergamaschi, nomeada na última segunda-feira.
Antes estava programada a participação do ex-titular Antonio Júlio Junqueira, que cancelou, assim como a senadora Katia Abreu, do PSD, que preside a Confederação Nacional de Agricultura. Essa entidade enviará um representante.
Além de representantes do governo e prefeitos que participarão do Fórum, também estarão em Botucatu, Christian Lohbauer, presidente da CitrusBR, José Luiz Fontes, da CATI, representantes da Conab, Associtrus e pesquisadores.
“Esse Fórum é uma continuidade do evento que realizamos no ano passado. Os prefeitos e produtores rurais estão preocupados com os baixos preços nas caixas. Comenta-se que a indústria e os exportadores estariam propensos em reduzir o valor aos produtores em R$ 7,50, enquanto pagam hoje R$ 15,00”, disse Campos.
Na mesa sobre compra de laranja estarão: Roberto Rodrigues, Ex-ministro; Orlando Melo de Castro, Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios; Christian Lohbauer, CitrusBR; José Osvaldo Junqueira Franco, Sindicato de Bebedouro; Marco Antonio dos Santos, MAPA.Na mesa sobre a defesa da citricultura: Renato Chonchon, da CNA; João Cury Neto, Prefeito de Botucatu; Davi Zaia, Secretário do Trabalho e membro da Frente em Defesa da Citricultura; José Luiz Fontes, da CATI e Dorival Sandrini, Presidente da AMCISP
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